quarta-feira, 4 de novembro de 2009

ENCONTRO DOS GRUPOS DE RH - RECIFE

sábado, 27 de junho de 2009

Mais sobre EAD

Educação a distância (EaD, também chamada de teleducação) é a modalidade de ensino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem. Diz respeito também à separação temporal ou espacial entre o professor e o aprendiz.

A EaD deve ser vista como possibilidade de inserção social, propagação do conhecimento individual e coletivo, e como tal pode ajudar na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. É nesta direção que a Universidade vê a possibilidade de formar cidadãos conscientes de seu papel sócio político, ainda que vivam em regiões onde a oportunidade de ensino de qualidade seja remota ou que a vida contemporânea reduza a disponibilidade para investir nos estudos.


A interligação (conexão) entre professor e aluno se dá por meio de tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet, em especial as hipermídias, mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax, o celular, o iPod, o notebook, entre outras tecnologias semelhantes.

Na expressão ensino a distância a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). O termo educação é preferido por ser mais abrangente, embora nenhuma das expressões, segundo o professor, seja plenamente completa.


A educação a distância (EaD), em sua forma empírica, é conhecida desde o século XIX. Entretanto, somente nas últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógicas. Ela surgiu da necessidade do preparo profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários motivos, não podiam freqüentar um estabelecimento de ensino presencial, e evoluiu com as tecnologias disponíveis em cada momento histórico, as quais influenciam o ambiente educativo e a sociedade.

Gerações

O desenvolvimento da EaD pode ser descrito basicamente em três gerações, conforme os avanços e recursos tecnológicos e de comunicação de cada época.
Primeira geração: Ensino por correspondência, caracterizada pelo material impresso iniciado no século XIX. Nesta modalidade, por exemplo, o pioneiro no Brasil é o Instituto Monitor, que, em 1939, ofereceu o primeiro curso por correspondência, de Radiotécnico. Em seguida, temos o Instituto Universal Brasileiro atuando há mais de dezenas de anos nesta modalidade educativa, no país...
Segunda geração: Teleducação/Telecursos, com o recurso aos programas radiofônicos e televisivos, aulas expositivas, fitas de vídeo e material impresso. A comunicação síncrona predominou neste período. Nesta fase, por exemplo, destacaram-se a Telescola, em Portugal, e o Projeto Minerva, no Brasil;
Terceira geração: Ambientes interativos, com a eliminação do tempo fixo para o acesso à educação, a comunicação é assíncrona em tempos diferentes e as informações são armazernadas e acessadas em tempos diferentes sem perder a interatividade. As inovações da World Wide Web possibilitaram avanços na educação a distância nesta geração do século XXI. Hoje os meios disponíveis são: teleconferência, chat, fóruns de discussão, correio eletrônico, weblogs, espaços wiki, plataformas de ambientes virtuais que possibilitam interação multidirecional entre alunos e tutores.

Aspecto ideológico

A EaD caracteriza-se pelo estabelecimento de uma comunicação de múltiplas vias, suas possibilidades ampliaram-se em meio às mudanças tecnológicas como uma modalidade alternativa para superar limites de tempo e espaço. Seus referenciais são fundamentados nos quatro pilares da Educação do Século XXI publicados pela UNESCO, que são: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser[2].

Assim, a Educação deixa de ser concebida como mera transferência de informações e passa a ser norteada pela contextualização de conhecimentos úteis ao aluno. Na educação a distância, o aluno é desafiado a pesquisar e entender o conteúdo, de forma a participar da disciplina.

Sistemática

Nesta modalidade de ensino estudantes e professores não necessitam estar presentes num local específico durante o período de formação. Desde os primórdios do ensino a distância, utiliza-se a correspondência postal para enviar material ao estudante, seja na forma escrita, em vídeos, cassetes áudio ou CD-ROMs, bem como a correcção e comentários aos exercícios enviados, depois de feitos pelo estudante. Depois do advento da Internet, o e-mail e todos os recursos disponíveis na World Wide Web tornaram-se largamente utilizados, ampliando o campo de abrangência da EaD. Em alguns casos, é pedido ao estudante que esteja presente em determinados locais para realizar a sua avaliação. A presencialidade é muitas vezes necessária no processo de educação.
Modalidade e não um método

A Educação a distância é uma modalidade e não um método pois método significa processo de técnica, e também não enquadra na categoria de metodologia. Ela pode ser aplicada em diversas concepções e metodologias de educação; dizer que ela é um método é limitá-la.

A EaD caracteriza-se pelo estabelecimento de uma comunicação de múltiplas vias, suas possibilidades ampliaram-se em meio às mudanças tecnológicas como uma modalidade alternativa para superar limites de tempo e espaço.

O professor como mediador no EAD

Nesse processo de aprendizagem, assim como no ensino regular o orientador ou o tutor da aprendizagem atua como "mediador", isto é, aquele que estabelece uma rede de comunicação e aprendizagem multidirecional, através de diferentes meios e recursos da tecnologia da comunicação, não podendo assim, se desvincular do sistema educacional e deixar de cumprir funções pedagógicas no que se refere à construção da ambiência de aprendizagem. Esta mediação tem a tarefa adicional de vencer a distância física entre educador e o educando. O qual, deverá ser auto-disciplinado e auto-motivado, para que possa superar os desafios e as dificuldades que surgirem durante o processo de ensino-aprendizagem. Hoje, se tem uma educação diferenciada como: presencial, semi-presencial e educação à distância. A presencial são os cursos regulares onde professores e alunos se encontram sempre numa instituição de ensino. A semi-presencial, acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, utilizando tecnologia da informação. As pessoas se deparam a cada dia com novos recursos trazidos por esta tecnologia, que evolui rapidamente atingindo os ramos das instituições de ensino. Falar de educação hoje, tem uma abrangência muito maior, e fica impossível não falar na educação sem nos remetermos à educação a distância, com todos os avanços tecnológicos proporcionando maior interatividade entre as pessoas. Utilizando os meios tecnológicos a EaD veio para derrubar tabus e começar uma nova era em termo de educação. Esse tipo de aprendizagem não é mais uma alternativa, para quem não disponibiliza da educação formal, mas se tornou uma modalidade de ensino de qualidade que possibilita a aprendizagem de um número maior de pessoas. Antes o EaD não tinha credibilidade era um assunto polêmico e trazia muitas divergências, mas hoje esse tipo de ensino vem conquistando o seu espaço. Porém, não é a modalidade de ensino que determina o aprendizado, seja ela presencial ou à distância, aprendizagem se tornou hoje sinônimo de esforço e dedicação de cada um.

Fontes:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ead

↑ http://www.ead.ufms.br/ambiente/historico/
↑ Pronunciamento: "Os Quatro Pilares da Educação: O seu Papel no Desenvolvimento Humano". Unesco (13 de junho de 2003). Página visitada em 23 de dezembro de 2007.
↑ Sérgio Guidi (26 de julho de 2000). Movimento Nacional em Defesa da Língua Portuguesa. Página visitada em 23 de dezembro de 2007.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

"Memórias de uma candidata à emprego"

Este texto me chegou por e-mail e conseguiu expressar quase tudo por que passam os candidatos a emprego nos últimos tempos. Inclusive eu!! hehehehe... Infelizmente, alguns RH´s chegam a ser mesmo desumanos com seus candidatos, esquecendo-se que eles mesmos podem ser os candidatos amanhã, enfim fica a reflexão.

Memórias de uma candidata a emprego

Ana Beatriz Fuhrmann (*)

Se você está empregado hoje, certamente já passou por uma entrevista de emprego. Vale então, aquele famoso e antigo ditado popular de “não fazer com os outros aquilo que não gostaria que fosse feito com você”, certo? Errado.

Em virtude disso, uma profissional com experiência de quatro meses na função de “candidata a um emprego”, reúne aqui algumas dicas preciosas a todos os entrevistadores (papel esquecido pela maioria das matérias sobre emprego, que focam sempre o papel do candidato).


1. Abra o processo de seleção somente após se certificar que a vaga existe, e de saber exatamente o perfil desejado.
Candidatos são seres humanos, que fazem planos e criam expectativas. Receber como retorno da entrevista a notícia de que a vaga não foi aberta ou aprovada é frustrante. A primeira pergunta que lhe vem à mente é “se a vaga nunca existiu, porque um processo de seleção foi aberto?” E tão importante é abrir um processo externo somente quando se tem certeza de que não existe um profissional com o perfil desejado na própria empresa. Selecionar internamente pode pegar bem e poupar tempo.

2. Cumpra o horário estabelecido (por você) para a entrevista.
O horário da entrevista foi marcado de acordo com a sua agenda. Sendo assim, atrasos não devem acontecer. O candidato enquanto aguarda não está pensando em como o entrevistador é uma pessoa importante e imprescindível. Pensa sim é se deve permanecer no processo seletivo de uma empresa, que no mínimo, emprega um profissional desorganizado e sem comprometimento com prazos.

3. Desligue o seu celular durante a entrevista.
A não ser que você seja o presidente da empresa (e mesmo nesses casos), você é capaz de ficar uma hora com o celular desligado, sem que a empresa tenha fechar. Levar o celular consigo para o caso de uma emergência e avisar o candidato no início da entrevista é aceitável. Mas já fui interrompida por ligações de banco, tele-marketing, todas imprescindíveis e inadiáveis, eu imagino....

4. Leia o currículo do candidato antes da entrevista.
Começar a entrevista perguntando a idade do entrevistado, que no currículo vem geralmente logo após o nome, é constrangedor. Isso mostra ao candidato que você não deu a menor atenção para o assunto e dá a direção de como será o resto da entrevista.

5. Procure sempre um local reservado para fazer a entrevista.
Se uma sala de reuniões não estiver disponível, procure um lugar que você possa ficar a sós com o candidato, sem ser interrompido. Cafeteria ou refeitório da empresa jamais. Coloque-se na posição do candidato, se esforçando para demonstrar seu potencial, enquanto você presta atenção em quantos cafezinhos o gerente da outra área já tomou, e que pode estar te devendo um relatório...

6. Avise aos seus pares, chefes e subordinados que você estará em entrevista e desencoraje interrupções.
Aqui vale a mesma dica que foi dada para o celular. Com o mínimo de planejamento, você consegue se ausentar da sua mesa por uma hora. Se a carga de trabalho está tão absurda, simplesmente não marque entrevistas. Até porque, nesse caso, você não terá a menor condição de integrar um novo funcionário.

7. Preste atenção no que o candidato está dizendo.
Ao invés de ficar formulando a próxima pergunta, preste atenção na resposta que o candidato está dando para a pergunta que você acabou de fazer. Mas faça isso de fato, realmente ouça o que ele tem a dizer. Pode ser diferente da resposta que você daria para essa pergunta, mas isso não impede que seja tão interessante quanto. Esteja aberto para ouvir opiniões e pontos de vista diferentes dos seus.

8. Não faça perguntas estúpidas.
A mais clássica de todas? Perguntar porque o candidato quer trabalhar na sua empresa. Salvo numa entrevista para a Cruz Vermelha ou Greenpeace, qualquer resposta diferente de “porque parece uma empresa bacana e soube que tem um bom salário...” é pura balela. Quer outra? “Você sabe trabalhar sob pressão?” Sinceramente, você conhece algum trabalho que não tenha pressão? E pior, você imagina alguém respondendo “não, eu começo a tremer, a chorar, a gritar...?”

9. Não queira saber mais da empresa em que o candidato trabalhou ou trabalha do que ele próprio.
A não ser que você tenha trabalhado na empresa em questão recentemente, o que faz você pensar que sabe mais sobre a empresa do que uma pessoa que trabalha lá há anos? E pior, não critique ou fale mal da empresa em que o candidato trabalha. Além de ser extremamente deselegante, quem garante que um dia você não vai procurar emprego lá?

10. Trate o candidato com respeito.
Entrevistas sob pressão existem para um propósito bastante específico. Sem necessidade, vira falta de respeito, ou agressividade gratuita.

11. O processo só termina quando todos os candidatos recebem um retorno.
Se você fala que vai ligar em uma semana, dê o retorno em uma semana. Mesmo que seja para dizer que vai precisar de mais uma semana. O pior é que na maioria dos casos, não se recebe retorno algum!

12. Lembre-se de que amanhã o candidato pode ser você.
E lembre-se que toda e qualquer função é ocupada por um candidato, do servente ao presidente. Não os menospreze.

(*) Ana Beatriz Fuhrmann é uma profissional com experiência em vendas, marketing e trade marketing adquiridas em empresas de grande porte. E-mail anabeatrizsf@yahoo.com

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Treinando Motivação!

Hoje estive pensando sobre a motivação nos ambientes de trabalho e como é revitalizante ministrar ou participar de um treinamento de motivação. Mas será que posso ensinar outros a terem motivação? normalmente não, pois a motivação vem "de dentro pra fora", como ouvimos sempre; porém, há as histórias de vida, estudos de caso e mensagens que fazem como que nos perguntemos porque, afinal de contas, estamos tão sem energia, sem atitude, sem alegria ao fazer as coisas. Considerando que ou ministrando ou participando de um treinamento assim, estamos empregados, enquanto muitos lutam para sobreviver, temos um teto para onde voltamos todos os dias, nos alimentamos decentemente, enquanto a maioria apenas engole tudo que vê pela frente para não morrer de fome. A nossa atitude diária está ficando cada vez mais fraca, acordamos de mal humor e assim passamos o restante do dia e das semanas; muitas vezes nos desesperamos com fatos absolutamente contornáveis como um trabalho na faculdade ou um e-mail que não chegou.
Tive a sorte de receber esta semana 2 textos que falam bem sobre essa atitude positiva: o primeiro do yahoo respostas e o segundo por e-mail de um grupo o qual faço parte. Acredito que lendo-os ao menos conseguiremos mudar o dia de hoje e quem sabe fazer disso um hábito.

Texto 1:

"Atitude!!

Uma mulher acordou numa manhã após a quimioterapia, olhou no espelho e percebeu que tinha somente três fios de cabelo na cabeça.

- Bom (ela disse), acho que vou trançar meus cabelos hoje.

Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.

No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça.

- Hummm (ela disse), acho que vou repartir meu cabelo no meio hoje.

Assim ela fez e teve um dia magnífico.

No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça.

- Bem (ela disse), hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.

Assim ela fez e teve um dia divertido.

No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça.

- Yeeesss... (ela exclamou), hoje não tenho que pentear meu cabelo.

Atitude é tudo! Seja mais humano e agradável com as pessoas.

Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha.

Viva com simplicidade.
Ame generosamente.
Cuide-se intensamente.
Fale com gentileza.

E, principalmente, não reclame.

Se preocupe em agradecer pelo que você é, e por tudo o que tem!

E deixe o restante com Deus."

Texto 2:

"Receita de Dona Cacilda

Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda,
e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.

E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução.

Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela
ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.

Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.

- Ah, eu adoro essas cortinas...
- Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...
- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa.

E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.

Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...
Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim?
- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em conseqüência, os sentimentos.

Calmamente ela continuou:
- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.

Depois me pediu para anotar:
COMO MANTER-SE JOVEM

1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade,o peso e a altura.
Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.

'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie mais as pequenas coisas

5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele /ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem
Aguente, sofra e ultrapasse.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios.
VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama:
Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
O seu lar é o seu refugio.

8. Tome cuidado com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a.
Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhora-la , procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa

10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.

E, se não mandar isto a pelo menos quatro pessoas - quem é que se importa?
Serão apenas menos quatro pessoas que deixarão de sorrir ao ver uma
mensagem sua.

Mas se puder pelo menos partilhe com alguém!


"De nada vale a pena se não tocarmos o coração das pessoas."


Decidi incluir um terceiro texto, mais cômico, mas que também reflete esta atitude. Recebi por e-mail de outro grupo que faço parte:

"Sou grato(a)...

À minha mulher,
por dizer que teremos cachorro-quente ao jantar,
porque ela está em casa comigo e não com algum outro não sei onde!


AO MEU MARIDO,
esparramado no sofa como um purê de batata,
porque ele está comigo e não em algum boteco...


À ADOLESCENTE LÁ DE CASA,

que está reclamando por ter que lavar a louça,
porque isso significa que está em casa, e não nas ruas....


PELAS BRONCAS DO CHEFE,
POIS ISTO SIGNIFICA QUE ESTOU EMPREGADO...
.


PELA BAGUNÇA QUE RESTOU DEPOIS DA FESTA
PORQUE ISTO SIGNIFICA QUE ESTIVE RODEADO DE AMIGOS...

PELAS ROUPAS QUE ESTÃO FICANDO APERTADAS,

PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE TENHO MAIS QUE O SUFICIENTE PARA COMER...


PELA MINHA SOMBRA QUE ME OBSERVA EM AÇÃO
PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE ESTOU FORA, AO SOL...


PELA GRAMA QUE PRECISA SER CORTADA,
PELAS JANELAS QUE PRECISAM SER LIMPAS
E PELAS CALHAS QUE PRECISO CONSERTAR,

PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE TENHO UMA CASA...


POR TODAS AS QUEIXAS QUE OUÇO CONTRA O GOVERNO

PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE TEMOS LIBERDADE DE EXPRESSÃO...


PELA VAGA QUE ACHEI BEM NO FINAL DO ESTACIONAMENTO

PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE POSSO CAMINHAR E QUE TENHO MEIO DE TRANSPORTE...


PELA CONTA MONSTRUOSA DE ENERGIA QUE PAGO

PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE ESTOU SEMPRE CONFORTÁVEL...


PELA SENHORA DESAFINADA QUE CANTA ATRÁS DE MIM NA IGREJA
PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE POSSO OUVIR...


PELA PILHA DE ROUPAS PARA LAVAR E PASSAR

PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE TENHO ROUPA PARA VESTIR...


PELO CANSAÇO E MÚSCULOS DOLORIDOS AO FINAL DO DIA

PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE FUI CAPAZ DE DAR DURO O DIA INTEIRO...


PELO ALARME QUE DESLIGO PELA MANHÃ !

PORQUE ISSO SIGNIFICA QUE CONTINUO VIVO...


E
SOU GRATO PELOS ALOPRADOS QUE SÃO MEUS COLEGAS DE TRABALHO,
PORQUE TORNAM O TRABALHO INTERESSANTE E DIVERTIDO...


E, FINALMENTE, POR RECEBER E-MAILS DEMAIS,

pois isso significa que um monte de amigos pensa em mim!!!
"

terça-feira, 26 de maio de 2009

Ajuda...

Navegando pela net, descobri este blog: http://fernandafontenele.blogspot.com/, que já adicionei à minha lista, sobre uma menina que procura doações para tratamento de paraplegia nos EUA. Decidi colocar aqui pois sei que essa é uma situação muito difícil para uma menina - 22 anos - que ainda tem muitas experiências a viver. Decidi colocar aqui também por saber que felizmente os brasileiros são muito solidários, salvo raras exceções, e vão ajudar de qualquer maneira, seja doando ou divulgando. É real o blog? não sei e acho que quem decide isso não sou eu, fazendo a minha parte aqui, ao menos a mim estou fazendo bem. Achamos sempre que dar atenção a este tipo de coisa não é necessária porque "ela está longe e não há nada que eu possa fazer", mas nos esquecemos que amanhã isto pode acontecer conosco. Visto que os queridos "deputados" estão por aí tomando todas e matando pessoas e nem por isso sendo julgados. Temos que abrir o olho o mais rápido possível.
Bom, vale a pena ao menos passar no blog e a decisão final fica por sua conta.

Tela azul

Pausa. Momento de contemplação. Aguardando.
sinto que coisas estão no fim e outras coisas irão começar, por enquanto, espero.

E, enquanto espero, vale a olhada em quadrinhos, porque esperar sem nada pra fazer mata a criatividade, não é mesmo?




terça-feira, 19 de maio de 2009

Drama ou oportunidade?

Gostaria de falar alguma coisa hoje sobre o que anda acontecendo com muitos excelentes profissionais: a temida crise. Profissionais de todas as áreas (inclusive eu!) fomos pegos de surpresa pelas empresas que, de repente, não podiam mais nos manter. Mas pensando bem, est é um momento para drama ou para oportunidades?
O pessimista é dramático em tudo, até sem crise, ele vê a vida como uma experiência traumática em todos os momentos; porém, o otimista percebe que finalmente é hora de atualizar-se, finalmente terá tempo de fazer cursos, curtir melhor a família, repensar a carreira, enfrentar outros desafios. Percebi neste momento de "crise", o quanto eu tinha de potencial, o quanto eu podia fazer por mim mesma, o quanto eu podia crescer! mãos à obra, acabei encontrando outras formas de manter-me ocupada, tanto que agora acho que tenho menos tempo... mas é importante num momento assim, olhar para dentro, para você mesmo e perguntar: que mais eu posso fazer? quem realmente eu quero ser daqui a 10 anos? garanto que vamos acabar descobrindo uma pessoa nova, empreendedora, motivada. Tive certeza, nesse período, da minha capacidade de realização, de resiliência, de auto motivação. Tanto que criei este Blog, que ainda bem, está fazendo bem a quem o lê.
Percebi a necessidade de escrever este texto hoje, pois existem muitos na mesma situação e que infelizmente não estão encarando a vida tão bem. Gostaria que olhassem para si mesmos e percebessem o quanto ainda há para descobrir além da ponta do Iceberg.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Texto fantástico! vale a pena ler!

"Você é Hands On?
(Por Max Gehringer - Colunista da Revista EXAME)

Vi um anúncio de emprego.

A vaga era de Gestor de Atendimento Interno, nome que agora se dá à Seção de Serviços Gerais.
E a empresa exigia que os interessados possuíssem - sem contar a formação superior - liderança, criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática, fluência em inglês e não bastasse tudo isso, ainda fossem HANDS ON.
Para o felizardo que conseguisse convencer o entrevistador de que possuía essa variada gama de habilidades, o salário era um assombro: 800 reais. Ou seja, um pitico.
Não que esse fosse algum exemplo fora da realidade. Ao contrário, é quase o paradigma dos anúncios de emprego.
A abundância de candidatos permite que as empresas levantem cada vez mais a altura da barra que o postulante terá de saltar para ser admitido.
E muitos, de fato, saltam. E se empolgam. E aí vêm as agruras da super-qualificaçã o, que é uma espécie do lado avesso do efeito pitico...
Vamos supor que, após uma duríssima competição com outros candidatos tão bem preparados quanto ela, a Fabiana conseguisse ser admitida como gestora de atendimento interno..
E um de seus primeiros clientes fosse o seu Borges, Gerente da Contabilidade.

Seu Borges: -- Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.
Fabiana: -- In a hurry!
Seu Borges: -- Saúde.
Fabiana: -- Não, Seu Borges, isso quer dizer 'bem rapidinho'. É que eu tenho fluência em inglês. Aliás, desculpe perguntar, mas por que a empresa exige fluência em inglês se aqui só se fala português?
Seu Borges: -- E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?
Fabiana: -- O senhor não prefere que eu digitalize o relatório? Porque eu tenho profundos conhecimentos de informática.
Seu Borges: -- Não, não.. Cópias normais mesmo.
Fabiana: -- Certo. Mas eu não poderia deixar de mencionar minha criatividade. Eu já comecei a desenvolver um projeto pessoal visando eliminar 30% das cópias que tiramos.
Seu Borges: -- Fabiana, desse jeito não vai dar!
Fabiana: -- E eu não sei? Preciso urgentemente de uma auxiliar.
Seu Borges: -- Como assim?
Fabiana: -- É que eu sou líder, e não tenho ninguém para liderar. E considero isso um desperdício do meu potencial energético.
Seu Borges: -- Olha, neste momento, eu só preciso das três cópias.
Fabiana: -- Com certeza. Mas antes vamos discutir meu futuro...
Seu Borges: -- Futuro? Que futuro?
Fabiana: -- É que eu sou ambiciosa. Já faz dois dias que eu estou aqui e ainda não aconteceu nada.
Seu Borges: -- Fabiana, eu estou aqui há 18 anos e também não me aconteceu nada!
Fabiana: -- Sei. Mas o senhor é hands on?
Seu Borges: -- Hã?
Fabiana: -- Hands on....Mão na massa.
Seu Borges: -- Claro que sou!
Fabiana: -- Então o senhor mesmo tira as cópias. E agora com licença que eu vou sair por aí explorando minhas potencialidades. Foi o que me prometeram quando eu fui contratada.

Então, o mercado de trabalho está ficando dividido em duas facções:

1 - Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem boas vagas porque não têm as qualificações requeridas.
2 - E o outro grupo, pequeno, mas crescente, é o dos que são admitidos porque possuem todas as competências exigidas nos anúncios, mas não poderão usar nem metade delas, porque, no fundo, a função não precisava delas.

Alguém ponderará - com justa razão - que a empresa está de olho no longo prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores.

Em uma empresa em que trabalhei, nós caímos nessa armadilha. Admitimos um montão de gente super qualificada. E as conversas ficaram de tão alto nível que um visitante desavisado confundiria nossa salinha do café com a Fundação Alfred Nobel.

Pessoas superqualificadas não resolvem simples problemas!
Um dia um grupo de marketing e finanças foi visitar uma de nossas fábricas e no meio da estrada, a van da empresa pifou. Como isso foi antes do advento do milagre do celular, o jeito era confiar no especialista, o Cleto, motorista da van. E aí todos descobriram que o Cleto falava inglês, tinha informática e energia e criatividade e estava fazendo pós-graduação.. . só que não sabia nem abrir o capô. Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para horror de todos, ele falava 'nóis vai' e coisas do gênero.
Mas, em 2 minutos, para espanto geral, botou a van para funcionar.
Deram-lhe uns trocados, e ele foi embora feliz da vida.

Aquele ciclista anônimo era o protótipo do funcionário para quem as Empresas modernas torcem o nariz:

O QUE É CAPAZ DE RESOLVER, MAS NÃO DE IMPRESSIONAR.

Ana Clara Benevides

anapaiva85@yahoo.com"

Dinâmica - Rótulos

Desenrolar:

O instrutor cola uma etiqueta na testa de cada participante, sem que o participante veja o que está escrito nela. Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar uns aos outros conforme o rótulo que virem na testa dos companheiros. Cada um deve tentar adivinhar que rótulo recebeu.

Depois de 10 minutos, o coordenador pede para cada um diga o rótulo que acha que recebeu e o que sentiu.

Deve-se conversar também sobre os efeitos que os rótulos provocaram nas pessoas, se gostam ou não de serem tratadas a partir de rótulos e comparar com o que acontece na vida real no cotidiano do grupo.

Sugestões de rótulos:
aprecie-me
ensine-me
tenha piedade de mim
aconselhe-me
respeite-me
ajude-me
rejeite-me
ignore-me
ria de mim
zombe de mim
trate-me como celebridade

Essa dinâmica é super interessante, já a utilizei em treinamentos e todos gostaram muito! Inclusive os rótulos podem ser colados nas costas de cada participante, fica mais divertido.

Bom dia!!

Hoje acordei com um sentimento diferente dos outros dias... quando nos damos conta que tudo que pensamos e desejamos para os outros recai sempre sobre nós mesmos e também somos os únicos responsáveis por tudo que nos cai na cabeça, lembrei deste vídeo postado abaixo. Um pensamento benéfico para você ou para os outros te ajuda bastante, pois além de te dar uma enorme paz de espírito, te ajuda a encarar tudo de forma positiva!
Quero acordar sempre assim, feliz, motivada... não sei se com isso meu dia será bom, mas sei que a forma como eu o encarar será fantástica!!!

sábado, 16 de maio de 2009

E-learning

"e-Learning: O ensino do próximo milênio
Dailton Felipini

Imagine que você seja o responsável pelo setor de treinamento em uma grande empresa e, numa bela e ensolarada tarde de sexta-feira, o seu chefe lhe apareça a porta, com um singelo pedido: “Estamos lançando um novo produto no mercado e temos que treinar todos os nossos vendedores sobre as características, performance, atributos e utilização desse novo produto no prazo de dez dias”. Para tornar a coisa mais divertida, sua empresa tem alguns milhares de vendedores dispersos por todo o território nacional, desde Manaus até Porto Alegre, sendo que a sede da empresa é logo ali na Praia do Botafogo, no Rio de Janeiro; o seu orçamento para viagens e despesas com instrutores “está no osso” e, além disso; o pessoal de Finanças acha um absurdo interromper o fluxo de receita proveniente das vendas só para os vendedores assistirem cursos no Rio.

Guardadas as proporções, este é um desafio relativamente comum para as empresas em um mercado globalizado, competitivo e em constante mutação: agregar conhecimento aos funcionários de forma extremamente rápida, eficiente e de baixo custo. É ai que entra o e-learning, o uso da Internet na propagação de conhecimento.

O que é e-learning?

Tecnicamente, o e-learning é o ensino realizado através de meios eletrônicos. É basicamente um sistema hospedado no servidor da empresa que vai transmitir, através da Internet ou Intranet, informações e instruções aos alunos visando agregar conhecimento especifico. O sistema pode substituir total ou parcialmente, o que é mais comum, o instrutor, na condução do processo de ensino. No e-learning, as etapas de ensino são pré-programadas, divididas em módulos e são utilizados diversos recursos como o e-mail, textos e imagens digitalizadas, sala de bate-papo, links para fontes externas de informações, vídeos e teleconferências, entre outras. O treinamento com o e-learning pode ser montado pela própria empresa ou por qualquer dos fornecedores desse tipo de solução já existentes no mercado.

Vantagens do e-learning.

Quais as vantagens! A primeira vantagem do e-learning, e que serviu como exemplo no inicio desse artigo, é o rompimento de barreiras geográficas e temporais. Com o e-learning, um curso sobre um novo produto, por exemplo, pode ser feito de qualquer local do planeta a qualquer momento, bastando para isso o acesso a Internet e uma senha. Enquanto, espera ser atendido pelo comprador, o seu vendedor pode puxar o lap-top e ler o texto sugerido no curso; em casa, enquanto seu companheiro(a) perde tempo assistindo Big Brother, o vendedor pode fazer os exercícios propostos pelo instrutor. Em síntese, o e-learning possibilita ao aluno gerenciar o seu próprio tempo disponível, dentro dos parâmetros estabelecidos pelo curso, e sem perder tempo com deslocamentos.

Outra vantagem do e-learning está relacionada a reprodução do conteúdo. Uma vez montado o curso para um aluno, a sua reprodução para dois, centenas, ou milhares de alunos pode ser feita a um custo marginal insignificante. Com um curso tradicional, o máximo que se consegue é montar turmas de alunos, até se completar todo o universo que se pretenda atingir numa escala crescente de custos, energia e tempo dispendido. Evidentemente, isso sugere que, para poucos alunos, talvez um treinamento convencional seja a solução mais adequada que o e-learning. Por outro lado, pensando em termos de políticas públicas de ensino, onde o universo se mede não em milhares, mas em milhões de candidatos à instrução, é possível que o e-learning, venha a representar uma verdadeira revolução na geração de conhecimento.

É importante ressaltar, que o e-learning não veio para substituir o ensino tradicional, da mesma forma que a Internet, não substitui a TV que, por sua vez, não fez desaparecer o rádio. O e-learning é uma nova ferramenta potencializada pela Internet e perfeitamente ajustada às características de nosso tempo, marcado pela agilidade, velocidade e gigantescos volumes de informação a serem digeridos. No que se refere às empresas, o objetivo não deve ser simplesmente substituir a forma de ensino tradicional pelo e-learning, mas sim, utilizar essa ferramenta na medida adequada às suas necessidades. De tal forma que os objetivos da organização sejam plenamente atingidos.

Fonte: http://www.e-commerce.org.br/artigos/e-learning_ensino.php

Mundo corporativo - Para quê?

Infelizmente vemos todos os dias a inserção no mercado de trabalho, mesmo em grandes corporações de profissionais medíocres, que não se especializam em nada, não buscam crescimento, não se atualizam, não comungam da generosidade da profissão, amando-a, "professando-a"... estão ali apenas por 2 maravilhosas aquisições do mundo globalizado: Status e Q.I. O famoso Q.I muitas vezes oferece chances a profissionais fantásticos, que agregam todo tipo de valor à empresa, são verdadeiros agentes de mudanças; porém a grande maioria não sabe extamente o que está fazendo ali, não tem "conhecimento de causa", não faz por amor e mesmo assim, tem "amigos" que os indicam mesmo sabendo que será um trabalho mediano, que não renderá maiores méritos. O artigo abaixo fala sobre o tema, achei interessante trazer, pois se o mundo corporativo muda, nós, de T&D também temos que mudar, porém mudar em relação a procedimentos, não a caráter. Então para quem ama a área e faz por merecer, obrigada!


"37 não é Febre
*por Tom Coelho

“Nada mais comum do que julgar mal as coisas.”
(Cícero)

“Filha, leve um agasalho, pois vai esfriar”. “Querido, lembre-se de seu guarda-chuva; parece que vai chover...”. “Não vá tomar gelado!”.

Quem de nós já ouviu uma destas frases dos pais? E, aos que agora também são pais, quem não as pronunciou aos seus filhos?

Somos o legado social de uma cultura que venera a superproteção e tem aversão ao risco, por menor que ele seja, por mais saudável que ele possa vir a ser. A ordem é construir um muro ao redor de nosso mundo privado, encasular-se e defender as zonas de conforto arduamente conquistadas. Deste estado de coisas advêm duas conseqüências imediatas.

A primeira delas é o estímulo à mediocridade. E, ao contrário do que o senso comum tem por hábito avaliar, ser medíocre não significa ser inferior, mas tão somente mediano. Representa ser modesto, inexpressivo, ordinário. Fazer apenas o mínimo necessário para seguir adiante. Assim são as pessoas medíocres: não se destacam e não chegam a fazer a menor diferença.

Temos o aluno medíocre, desinteressado em aprender, em conhecer, em saber. Limita-se a marcar presença nas aulas e a estudar nas vésperas das provas decorando fórmulas matemáticas ou definições de conceitos. Recebe nota cinco, numa escala de zero a dez, digna para fazê-lo passar de ano. Vai engordar a massa de operários na vida profissional, seja apertando parafusos ou preenchendo relatórios. E, assim, vai passar pela vida, sem deixar lembrança, legado ou marca.

Temos os cônjuges medíocres, inábeis para manter acesa a chama de um relacionamento e ainda mais incapazes para romper o que já acabou. Passam a vida achando que colocar alimento na mesa, fazer sexo de vez em quando e dizer protocolarmente “eu te amo”, sem mirar os olhos, são atitudes suficientes. Alternam almoços insípidos aos domingos na casa dos sogros, trocam abraços sem calor nas noites de Natal, tudo para manter a estabilidade familiar.

Temos os profissionais medíocres, com inteligência bastante para ler as horas no relógio, batendo cartão ou assinando o ponto nos horários determinados. Respondem metodicamente seus e-mails, falam parcimoniosamente ao telefone, fazem exatamente aquilo que deles se espera. Nem mais, que possa gerar desconfiança em seus pares, nem menos, que possa comprometer sua sólida posição no organograma. São limitados como o cargo que exercem, como os executivos que o contrataram, como a empresa na qual trabalham. Limitados e sem futuro. Ou, se preferirem, com o futuro limitado ao horizonte de um palmo..."

Fonte:http://www.tomcoelho.com.br/artigos/artigos.asp?r=66

sexta-feira, 15 de maio de 2009

CAV



Fonte:http://www.ea.ufrgs.br/gap/arquivo1/arquivo1_cap6.htm

“O que eu escuto, eu esqueco
O que eu vejo, eu lembro
O que eu faco, eu aprendo”
Frase atribuída a Confucio e que traduz a idéia do ciclo de aprendizagem vivencial.

CAV

"A utilização do CAV para aplicação e exploração de filmes

O Ciclo de Aprendizagem Vivencial- CAV - tem sua origem nas pesquisas de David KOLB (1990), psicólogo americano. Para o autor, a noção de criação e transferência de conhecimento é muito mais do que uma mera reprodução. É um processo que passa pela reflexão, crítica e internalização do que é vivido.
Uma pessoa passa por uma experiência concreta, depois reflete sobre a situação e disso abstrai ou internaliza algum significado. Essa "bagagem" que passa a fazer parte dos conhecimentos, valores ou crenças dessa pessoa, pode então ser utilizada em outras situações, muitas vezes bastante diferentes da primeira. O ciclo é iniciado novamente.
O CAV ocorre quando uma pessoa se envolve numa atividade, analisa-a criticamente, extrai algum insight útil dessa análise e aplica seus resultados. Este processo é vivenciado espontaneamente no dia a dia, mas também pode ser criado, em situações controladas, visando alcançar focos de aprendizagem específicos.
Existem recursos de apoio à aprendizagem, tais como Dinâmicas de Grupos, Jogos Empresariais e Filmes, que possuem seus efeitos potencializados se associados ao CAV. Comprovadamente, a melhor forma de aprendizagem é a vivencial, sendo que o ciclo de aprendizagem só se completa quando passamos por cinco fases:
 Vivência: Realização da atividade;
 Relato: Expressão e compartilhamento das reações e sentimentos;
 Processamento: Análise do desempenho, discussão dos padrões;
 Generalizações: Comparação e inferências com situações reais;
 Aplicação: Compromisso pessoal com as mudanças, planejamento de comportamentos mais eficazes, e da utilização dos novos conceitos no dia- a- dia de sua atividade profissional.
Já há muito tempo o CAV é utilizado para exploração de Dinâmicas de Grupo e Jogos Empresariais, com excelentes resultados, uma vez que ele sistematiza o que acabou de acontecer na experiência vivenciada, e que poderia escapar de olhos e ouvidos desavisados.
Ao começar o meu trabalho com utilização de filmes do circuito comercial como recurso para o ensino-aprendizagem, percebi que o que se aplica a Dinâmicas de Grupo é igualmente aplicável à experiência de assistir a um filme visando promover ações de Treinamento e Desenvolvimento. Os efeitos que ambos provocam são bastante semelhantes, uma vez que permitem não só trabalharem os conceitos, ou seja, o hemisfério esquerdo do cérebro, mas também as experiências e o afeto das pessoas envolvidas, de forma a promover verdadeiras mudanças de comportamentos.

Aplicando o CAV na utilização de filmes:

Assistir a um filme sem realizar uma boa exploração posterior pode fazer com que vários resultados desejados não sejam alcançados, perdendo boa parte dos efeitos que se pretendia provocar.
As discussões grupais após um filme, se bem conduzidas, costumam ser riquíssimas, permitindo aos participantes se darem conta de detalhes, que sozinhos não alcançariam, pois o compartilhamento de percepções é sempre mais rico do que a observação e reflexão individuais.
Como, então, aplicar o CAV na exploração do filme? Na verdade é muito simples:
 Vivência: é o filme em si, que deve ser utilizado pelo moderador de grupo, observando os cuidados necessários com a fase de planejamento e execução (ver artigo: “A Vida Ensina e a Arte Encena” – Márcia Luz);
 Relato: é o momento de checar com o grupo o que acharam do filme, que sentimentos provocou. Algumas pessoas tendem a já exteriorizarem suas impressões racionais, técnicas, até para escapar da emoção, que pode ter sido gerada com o filme. Gentilmente, ouça-o e procure checar: “e você gostou?”. Esta pergunta permite que o participante faça contato com o que sentiu e não apenas com o que entendeu.
 Processamento: neste momento é hora de fazer perguntas sobre o filme, cenas que chamaram a atenção do grupo, frases, passagens, que provocaram impacto emocional e estímulo intelectual. Procure elencar as perguntas previamente, de tal forma que elas forneçam um encadeamento lógico ao grupo, mas isto é para ser uma trilha e não um trilho, ou seja, não cristalize em seu script; se a linha de raciocínio do grupo tomar outros rumos, apenas acompanhe, buscando resgatar através de novas perguntas, aspectos que tenham escapado do debate, e que sejam importantes para o enfoque que você pretende dar.
 Generalizações: é a hora de começar a traçar paralelos entre o enredo do filme e a vida real, fazendo com que o grupo perceba as semelhanças e/ ou diferenças entre o que ocorreu nas telas e o que ocorre diariamente nas Organizações. Que lições é possível retirar dos personagens para a sua vida, para a sua empresa? De que forma esta mesma história se repete em seu dia a dia? Como é possível construir/ adaptar esta realidade a sua volta?
 Aplicação: neste momento você conduz o grupo e traçar um plano de ação, individual ou coletivo, a fim de implementar novos conceitos adquiridos a partir do filme, sedimentando “insights” que obtiveram a partir da reflexão crítica da experiência vivenciada.
É importante que você tenha em mente, porém, que as etapas do CAV estão bem separadas aqui apenas para fins didáticos e para melhor conduzir sua linha de raciocínio, mas você não deve engessar a condução durante o debate, sob pena de perder a riqueza da discussão. Deixe que o grupo exponha suas idéias e percepções livremente, e através de perguntas vá direcionando o foco da aprendizagem para os conceitos que se pretende abordar.
Lembre-se, acima de tudo, que a experiência de aprender precisa ser livre de amarras, saborosa, divertida e enriquecedora para todos, principalmente para você!
Um abraço:
Márcia Luz
Email: plenitude@marcialuz.com.br
Site: www.marcialuz.com.br

Referências Bibliográficas:
- GRAMIGNA, M.R.M. Jogos de empresa e técnicas vivenciais. São Paulo: Makron Books, 1995.
- KOLB, D. Psicologia Organizacional.Atlas. 1990.
- MOSCOVICI, F. Equipes dão certo: a multiplicação do talento humano. 2. ed. Rio de janeiro: José Olympio., 1995. "

Fonte:http://www.umtoquedemotivacao.com/administracao/ciclo-da-aprendizagem-vivencial

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Motivacional 1

Vi esta história em um blog muito interessante e achei bom colocar aqui, afinal a mídia nos "manda" ser tantas pessoas que esquece de falar para nós sermos nós mesmos...o mundo corporativo também peca por pensar que apenas os jovens, recém formados, com cursos no exterior, falando 3 ou mais línguas, com carros da moda e morando em bairros privilegiados são capazes de transformar uma organização, são capazes de liderar pessoas. Esquecem contudo, que há líderes natos, que a despeito de todos estes requisitos, tem bom senso, humanidade, bom humor, proatividade e honestidade, que não dependem de nenhum curso ou diploma na parede da sala. Por isso, RH, ao selecionar candidatos para uma vaga, olhe em seus olhos, veja o quanto de humanos eles tem, veja que sua história de vida é um MBA muito mais atrativo e muito mais concorrido, observe suas ações em empresas anteriores e veja o que eles deixaram para trás, se apenas colegas de trabalho e atividades medíocres, ou amigos, seguidores e mudanças nas vidas das pessoas.

"Um cartaz, com uma jovem espectacular, na montra de um ginásio, dizia:

"ESTE VERÃO, QUERES SER SEREIA OU BALEIA?"

Dizem que uma mulher jovem-madura, cujas características físicas não interessam, respondeu à pergunta publicitária nestes termos:

"Estimados Senhores:

As baleias estão sempre rodeadas de amigos (golfinhos, leões-marinhos, humanos curiosos). Têm uma vida sexual muito activa, engravidam e têm baleiazinhas ternurentas, às quais amamentam.
Divertem-se à brava com os golfinhos, enchendo a barriga de camarões.
Brincam e nadam, sulcando os mares, conhecendo lugares tão maravilhosos como a Patagónia, o mar de Barens ou os recifes de coral da Polinésia.
As baleias cantam muito bem e até gravam CD's. São impressionantes e praticamente não têm outros predadores além dos humanos. São queridas, defendidas e admiradas por quase toda a gente.

As sereias não existem. E, se existissem, fariam fila nas consultas dos psicanalistas, porque teríam um grave problema de personalidade, "mulher ou peixe?".
Não têm vida sexual, porque matam os homens que delas se aproximam, além disso, por onde? Por isso, também não têm filhos. São bonitas, é verdade, mas solitárias e tristes. Além disso, quem quereria aproximar-se de uma rapariga que cheira a peixaria?
Para mim está claro, quero ser baleia.

P.S.: Nesta época em que os meios de comunicação nos metem na cabeça a ideia de que apenas as magras são bonitas, prefiro disfrutar de um gelado com os meus filhos, de um bom jantar com um homem que me faça vibrar, de um café e bolos com os meus amigos.

Com o tempo ganhamos peso, porque ao acumular tanta informação na cabeça, quando já não cabe, espalha-se pelo resto do corpo, por isso não estamos gordas, somos tremendamente cultas. A partir de hoje, quando vir o meu rabo no espelho, pensarei, Meu Deus, que inteligente que sou..."

Fonte:http://coisasimplesepequenas.blogspot.com

terça-feira, 12 de maio de 2009

Sorria!! (Se puder)

Jogos em Treinamento

Jogos Teatrais No Treinamento Comportamental
OS JOGOS TEATRAIS NO DESENVOLVIMENTO HUMANO Inês Cozzo Olivares E se vivêssemos o teatro como uma empresa? E os atores como funcionários dessa empresa? E a platéia como os clientes? Mas não é assim? E se é tudo tão igual , porque é tão gostoso, divertido,

OS JOGOS TEATRAIS NO DESENVOLVIMENTO HUMANO Inês Cozzo Olivares E se vivêssemos o teatro como uma empresa? E os atores como funcionários dessa empresa? E a platéia como os clientes? Mas não é assim? E se é tudo tão igual , porque é tão gostoso, divertido, rápido e eficaz o treinamento no teatro do que nas organizações? É claro que nada é tão simples assim! A verdade é que na realidade do teatro, os intermediários entre os funcionários e os clientes são poucos, às vezes nenhum. Portanto, o ator está muito mais próximo de poder avaliar a qualidade de seu desempenho ao término de seu expediente do que o está um operador de máquina numa linha de montagem da indústria automobilística. A arte sempre trabalhou a partir do senso de qualidade. E esse senso de qualidade não é transmissível através de uma relação de tarefas a serem realizadas desta ou daquela forma, como vem ocorrendo na maioria das empresas que está implantando a ISSO. Trata-se aqui de levar as pessoas a um nível de consciência tal, que elas percebam pôr si mesmas a importância de seu trabalho para o todo da organização. Trata-se de devolver a elas o valor intrínseco do seu trabalho, de sua capacidade produtiva. Hoje, a grande maioria das pessoas trabalha tendo como objetivo o salário (não muito motivador) no final do mês. Suas atividades pouco ou nada têm a ver com o que elas sonharam vir a ser um dia. E, no entanto, não existe nenhum trabalho que não seja enobrecedor ou que não acrescente algo de positivo à personalidade das pessoas. Os jogos teatrais surgiram no Brasil em 1982 com Ingrid Domien Kodela, então professora da cadeira de Teatro-Educação na USP, que desenvolveu sua tese: "Jogos Teatrais: um processo de criação", a partir do trabalho de viola Spolin, americana conhecida pôr suas técnicas de improvisação no teatro. A professora Ingrid foi a primeira pessoa a perceber que era possível e interessante transformar o aprendizado do teatro em uma técnica educativa.
Especificamente como técnica de treinamento, tomei contato com um trabalho dessa natureza em 1994 na ABTD (Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento), com Eunice Mendes e, recentemente, na USP (Primeira Clínica de Jogos Cooperativos – Junho/95), coordenada pelo professor Fábio Brotto. Nessa Primeira Clínica, o professor de Educação Física e Dança de Salão, que também é ator Eduardo Carmello, coordenou um laboratório sobre o tema: "Jogos teatrais e o potencial humano". É ele que explica mais sobre o assunto.
A concepção predominante sobre os jogos teatrais, segundo Eduardo, é a de ver o ser humano como um organismo em desenvolvimento, cujas potencialidades se realizam desde que lhe seja permitido desenvolver-se em ambiente aberto a experiências. Os jogos teatrais preocupam-se em aflorar as atividades espontâneas, as atitudes instintivas e impulsivas do ser humano, e tem como objetivo libertar a criatividade, fornecendo um ambiente propiciador à iniciativa. Os valores que se espera vão sendo adquiridos através dos jogos teatrais são: a experiência em pensar criativa e independentemente, o desenvolvimento da imaginação e da iniciativa e o aumento da sensibilidade para os relacionamentos pessoais. Os jogos teatrais têm sua fundamentação na arte e na educação, e, na educação, através de Jean Piaget. Eles são fundamentados em jogos de regras e de salão, em que objetivo é solucionar problemas e, de forma artística, tornar real o imaginário. É importante observar que os jogos teatrais têm muita semelhança filosófica com os jogos cooperativos, já que também trabalham a equipe, o grupo, procurando eliminar a competição. Na verdade as regras são para que os times solucionem problemas juntos. Os principais pontos identificados nos jogos teatrais são: a espontaneidade, o foco e o jogo de mostrar e contar. Falando sobre espontaneidade, a partir do momento que os alunos-jogadores, como são chamados, estipulam um jogo de regras, este é visto como um jogo de liberdade. Aliás, é um paradoxo curioso observado no teatro; numa instituição crítica, a regra é tida como repressora; numa instituição lúdica ela funciona como potencializador, porque é através dela que o aluno-jogador pode aflorar a liberdade. É como se fosse o aval para "brincar". A espontaneidade é também, o fato de integração, juntamente com o foco e o comprometimento, que permite a eliminação da falsidade. Numa caricatura, o jogador pode "contar" o que está se passando, mas só com o envolvimento e o comprometimento ele será capaz de "mostrar", isto é, fazer com que a platéia acredite e até sinta o que o personagem sente ou sugere que esteja acontecendo. O foco é um dos aspectos mais interessantes dos jogos teatrais, porque é ele que elimina o devaneio durante a atividade; ele objetiva onde se quer chegar. Pôr exemplo: qual a melhor forma de fazer com que o público perceba, através de mímica, que a cena é um jogo em que duas pessoas (ou mais) estão num cabo de guerra? O foco, que gera a concentração, é também o fator de direcionamento da atividade. O foco diminui o medo, uma vez que as regras estejam estipulados, e vai minimizando, até eliminar , o individualismo, porque somente juntos os jogadores poderão solucionar o(s) problema(s) apresentados dentro desse modelo de abordagem educacional. "Se souber mostrar", diz Eduardo Carmello, "você vai transpirar como se fosse olhar, como se fosse gesticular. Aí existe integração, a congruência. Esse trabalho elimina a falsidade, porque eu estou percebendo se você está comprometido ou não." "Contar x Mostrar" lembra a implantação de um projeto bem definido, com tudo pôr escrito, que todo mundo segue à risca, mas no qual ninguém está acreditando. Eduardo usa, pôr exemplo, exercícios em que o jogador tem que mostrar o que ele está fazendo ou onde está. Se outro jogador compreender a cena, junta-se ao primeiro e faz o mesmo, e assim pôr diante, até que, juntos, todos componham uma cena completa. "O interessante é observar a flexibilidade, além da criatividade das pessoas neste exercício," explica Eduardo. Porque se o jogador seguinte compreendeu mal a mensagem passada pelo primeiro jogador, uma ou duas coisa podem acontecer: o primeiro jogador pode perceber que sua capacidade de expressão não verbal (corporal) está deficiente e deve ser melhorada, ou os jogadores podem perceber que algo na cena mudou e, rapidamente, irão compor uma nova cena antes que o erro seja percebido pôr mais alguém. "O jogo aqui é: do que o meu companheiro está precisando neste momento? Existem várias formas de comunicação, como sabemos, principalmente através dos gestos. Está provado que são três os componentes de influenciação humana: o que dizemos, como dizemos e a fisiologia mostrada ao dizê-lo. Apenas 7% do conteúdo de nossa comunicação influencia de fato nosso ouvinte; 38% fica pôr conta da forma como falamos (volume, tom, velocidade e timbre de voz); e 55%, portanto, a maior parte de nossa capacidade persuasiva, está naquilo que mostramos enquanto falamos, isto é, na fisiologia, mais conhecida como expressão ou comunicação não-verbal. Paulo Branco, ator, bailarino, e professor de teatro, trabalha com uma técnica proveniente dos jogos teatrais: a ampliação das percepções e recuperação do reflexo (vide T&D no 12 dex/93). Ele cita como exemplo o seguinte: "se dissermos: ‘Vá pôr ali’, em termos de gestos, há algumas possibilidades de interpretação: fazê-lo lentamente, em tom suave e baixo, indica orientação. Aumentando a dinâmica, a velocidade e o tom de voz, passamos outra emoção, outra energia, obtendo, consequentemente, um resultado bastante diferente. Isto associado a um exercício de composição de um personagem leva o aluno a se perceber melhor enquanto ser comunicador, não apenas quando fala, mas permanentemente enviando mensagens." "Primeiramente, vamos buscar o que chamamos de ‘nosso zero’, isto é, aquele ponto em que não há absolutamente nenhuma mensagem emocional sendo transmitida, nem corporal nem fisiologicamente" explica Paulo. "Seria o estar centrado em nosso eixo, neutro. A maioria das pessoas não percebe que o que para elas é neutralidade, para as pessoas à sua volta, seus gestos significam outras coisas, isto é, elas podem estar interpretando como cansaço, agressividade, nervosismo etc. pôr um rito de canto de boca, um sobrecenho franzido ou uma ruga na testa. São signos, fatores universais, de compreensão em cada cultura e, invariavelmente, passam uma mensagem inconsciente que será refletida numa resposta verbal ou não-verbal pôr parte do interlocutor." "No teatro," continua Paulo, "Consideramos importante que as pessoas estejam conscientes disso, mais perceptivas, até porque, estes signos ou sinais serão absorvidos pela platéia e interpretados como parte integrante do personagem. Em suma, essas expressões faciais/corporais das quais a maioria das pessoas não está consciente, está dizendo mais sobre elas do que elas imaginariam ou gostariam, e, não raro, sendo mal-interpretadas. É interessante observar que as pessoas vão se observando através desse tipo de exercício." O que normalmente assusta ou incomoda as pessoas quando se fala em Jogos é o uso constante da expressão "aprender brincando". A palavra "brincadeira" parece tirar a seriedade do trabalho, tornando-o, na melhor das hipóteses, uma atividade anti-estressante, mas, dificilmente uma técnica ou método educativo. Na verdade, e considerando-se a situação de pressão e tensão permanentes dos profissionais nas empresas atualmente, ainda que um método só servisse a esse propósito, já seria de grande valia como ferramenta para RH. Mas não é o caso. Os jogos são a expressão primeira da educação. A criança brinca para se preparar para a idade adulta, desenvolver potencialidades, aprender papeis e socializar-se, entre outras coisas. Na idade adulta, os jogos se prestam tão bem a esse papel quanto o fizeram na infância. O perigo, na verdade, está no jogador não-comprometido ou, pior, no facilitador despreparado. Mas ai já seria o caso de rever ou criticar a formação de nossos profissionais, os técnicos, e não a técnica. De qualquer forma há uma diferença muito grande entre brincar e divertir-se. Nos jogos há um problema a ser focado em seu objetivo, desde que comprometido, e cabe ao facilitador grande parte da responsabilidade em devolvê-lo como um organismo vivo em todas as suas potencialidades e gerar envolvimento integral na atividade.

Fonte:http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=zyqa9befr

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Penso...

Penso em um livro, será? o título já me vem à cabeça...dá certo?? bom, acho que vou tentar...

O Certo e Errado no emprego - Continuação



ERRADO






Roupas para entrevista - Certo e Errado

CERTO







Entrevista de emprego - Como passar por ela!

Bom, faz um tempinho que não escrevo no meu blog querido... porém, assuntos profissionais me impediam. Mas senti saudades!!!

Bem, vi esta matéria em um blog legal também e acho válido colocar aqui, afinal quam nunca passou uma "saia justa" na hora de uma entrevista, hum?

"Participar de uma entrevista é sempre um momento de muito nervosismo, nossa primeira intenção é passar a melhor impressão possível ao entrevistador e nem sempre conseguimos isso.Quando trabalhei em RH, guardei algumas regras simples que com certeza irão fazer a diferença na hora de se apresentar em uma entrevista para ocupar determinada vaga. Porém, afirmo que toda regra tem exceção, pois nem toda entrevista que você perde a vaga, não quer dizer que você é ruim, pode significar que você pode ser bom de mais para determinado cargo, fique atento.

· Apresentação pessoal. No caso das mulheres, nunca use decotes, maquiagem muito forte, tipo batons com tons intensos, perfumes muito doces e fortes, não são aconselhados, (lembre-se que perfume é muito pessoal e que certas pessoas ficam enjoadas com cheiros fortíssimos), saia curta, (opte por modelo básico e simples); no caso dos homens, procurar colocar roupa social e jamais usar tênis, barba por fazer nem pensar, se for concorrer a uma vaga de vendedor, devem usar terno e gravata, li no jornal que, (pesquisa feita em vários shoppings do Rio de Janeiro), vendedores que usam gravata vendem mais que os que não usam afinal você conseguiu se destacar entre muitos candidatos, cuidado para não pecar justo aí.
· Procure evitar situações estressantes antes de chegar no local, para poder chegar o mais relaxado possível. Conhecer dados básicos da empresa também é legal, esteja preparado para qualquer tipo de pergunta, mas só fale o que sabe da empresa se for indagado, caso contrário pode parecer que você é arrogante, evite isso.
· Certo nervosismo é comum em entrevistas, mas tente ser seguro no que fala, passe credibilidade e nunca minta em uma entrevista, simpatia também conta ponto e atenção nas atividades de dinâmica de grupo e testes aplicados e no que o entrevistador fala, isso é muito importante.
· Quando questionado sobre empregos anteriores, Tenha ética profissional, isso demonstra o quanto você respeita os lugares por qual já passou e passará, não fale mal de seus antigos empregos, isso pode ser um ponto negativo pra você, cuide para não perder a entrevista aí, Cuidado pode ser eliminado aí.
· Existe sempre aquela pergunta que todo entrevistador faz e que a gente já sai de casa sabendo que vai acontecer, “diga seus três pontos negativos e os pontos positivos.” Comece os negativos dizendo que os conhece e esta procurando melhorar, e os positivos, use sua criatividade, procure não falar o que todo mundo fala, seja original, pois existem testes específicos que vão apontar suas características então não adianta mentir.
· Para terminar, normalmente quando saímos para uma entrevista já sabemos salário, mas existem algumas entrevistas que o valor é negociável no momento da mesma, nunca toque no assunto antes do entrevistador, quando o assunto vier a tona fale normalmente sobre ele e já tenha em mente o valor que você quer, mas procure se informar antes quanto o mercado paga aos profissionais da vaga que está concorrendo, também é muito importante você conhecer o porte da empresa e qual a média salarial aceitável, fique atento se for o caso negocie, pois se chegou até aqui não perca o que conquistou."

Fonte: http://www.antenada-e-reciclada.blogspot.com/

sexta-feira, 1 de maio de 2009

História

1º De Maio - Dia Do Trabalho

O Dia do Trabalhador (no Brasil também chamado Dia do Trabalho) é celebrado anualmente no dia 1 de Maio em numerosos países do mundo, sendo feriado nacional em muitos deles.

O Dia do Trabalhador (no Brasil também chamado Dia do Trabalho) é celebrado anualmente no dia 1 de Maio em numerosos países do mundo, sendo feriado nacional em muitos deles.

História No dia 1 de Maio de 1886 realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação centenas de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de um dos protestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos polícias que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.

A 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.

Dia do Trabalho no Brasil

Até o início da Era Vargas (1930-1945) eram comuns nas grandes cidades brasileiras certos tipos de agremiação dos trabalhadores fabris (o que não constituía, no entanto, um grupo político muito forte, dada a pouca industrialização do país). Esta movimentação operária tinha se caracterizado em um primeiro momento por possuir influências do anarquismo e mais tarde do comunismo, mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos passaram a ser influenciados pelo que ficou conhecido como trabalhismo (uma espécie de "ideologia" que não está interessada na desconstrução do capital, mas em sua colaboração com o trabalho). O trabalhismo foi usado pela propaganda do regime varguista como um instrumento de controle das massas urbanas: isto se vê refletido na forma como o trabalho é visto cada vez mais como um valor.

Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles movimentos anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de protesto e crítica às estruturas sócio-econômicas do país. A propaganda trabalhista de Vargas, sutilmente, transforma um dia destinado a celebrar o trabalhador no Dia do Trabalho. Tal mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente as atividades realizadas pelos trabalhadores a cada ano, neste dia. Até então marcado por piquetes e passeatas, o Dia do Trabalho passou a ser comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares. Atualmente, esta característica foi assimilada até mesmo pelo movimento sindical: tradicionalmente a Força Sindical (uma organização que congrega sindicatos de diversas áreas, ligada a partidos como o PTB) realiza grandes shows com nomes da música popular e sorteios de casas próprias e similares.Aponta-se que o caráter massificador do Dia do Trabalho, no Brasil, se expressa especialmente pelo costume que os governos têm de anunciar neste dia o aumento anual do salário mínimo.

Fonte: Wikipédia.org