sábado, 27 de junho de 2009

Mais sobre EAD

Educação a distância (EaD, também chamada de teleducação) é a modalidade de ensino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem. Diz respeito também à separação temporal ou espacial entre o professor e o aprendiz.

A EaD deve ser vista como possibilidade de inserção social, propagação do conhecimento individual e coletivo, e como tal pode ajudar na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. É nesta direção que a Universidade vê a possibilidade de formar cidadãos conscientes de seu papel sócio político, ainda que vivam em regiões onde a oportunidade de ensino de qualidade seja remota ou que a vida contemporânea reduza a disponibilidade para investir nos estudos.


A interligação (conexão) entre professor e aluno se dá por meio de tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet, em especial as hipermídias, mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax, o celular, o iPod, o notebook, entre outras tecnologias semelhantes.

Na expressão ensino a distância a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). O termo educação é preferido por ser mais abrangente, embora nenhuma das expressões, segundo o professor, seja plenamente completa.


A educação a distância (EaD), em sua forma empírica, é conhecida desde o século XIX. Entretanto, somente nas últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógicas. Ela surgiu da necessidade do preparo profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários motivos, não podiam freqüentar um estabelecimento de ensino presencial, e evoluiu com as tecnologias disponíveis em cada momento histórico, as quais influenciam o ambiente educativo e a sociedade.

Gerações

O desenvolvimento da EaD pode ser descrito basicamente em três gerações, conforme os avanços e recursos tecnológicos e de comunicação de cada época.
Primeira geração: Ensino por correspondência, caracterizada pelo material impresso iniciado no século XIX. Nesta modalidade, por exemplo, o pioneiro no Brasil é o Instituto Monitor, que, em 1939, ofereceu o primeiro curso por correspondência, de Radiotécnico. Em seguida, temos o Instituto Universal Brasileiro atuando há mais de dezenas de anos nesta modalidade educativa, no país...
Segunda geração: Teleducação/Telecursos, com o recurso aos programas radiofônicos e televisivos, aulas expositivas, fitas de vídeo e material impresso. A comunicação síncrona predominou neste período. Nesta fase, por exemplo, destacaram-se a Telescola, em Portugal, e o Projeto Minerva, no Brasil;
Terceira geração: Ambientes interativos, com a eliminação do tempo fixo para o acesso à educação, a comunicação é assíncrona em tempos diferentes e as informações são armazernadas e acessadas em tempos diferentes sem perder a interatividade. As inovações da World Wide Web possibilitaram avanços na educação a distância nesta geração do século XXI. Hoje os meios disponíveis são: teleconferência, chat, fóruns de discussão, correio eletrônico, weblogs, espaços wiki, plataformas de ambientes virtuais que possibilitam interação multidirecional entre alunos e tutores.

Aspecto ideológico

A EaD caracteriza-se pelo estabelecimento de uma comunicação de múltiplas vias, suas possibilidades ampliaram-se em meio às mudanças tecnológicas como uma modalidade alternativa para superar limites de tempo e espaço. Seus referenciais são fundamentados nos quatro pilares da Educação do Século XXI publicados pela UNESCO, que são: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser[2].

Assim, a Educação deixa de ser concebida como mera transferência de informações e passa a ser norteada pela contextualização de conhecimentos úteis ao aluno. Na educação a distância, o aluno é desafiado a pesquisar e entender o conteúdo, de forma a participar da disciplina.

Sistemática

Nesta modalidade de ensino estudantes e professores não necessitam estar presentes num local específico durante o período de formação. Desde os primórdios do ensino a distância, utiliza-se a correspondência postal para enviar material ao estudante, seja na forma escrita, em vídeos, cassetes áudio ou CD-ROMs, bem como a correcção e comentários aos exercícios enviados, depois de feitos pelo estudante. Depois do advento da Internet, o e-mail e todos os recursos disponíveis na World Wide Web tornaram-se largamente utilizados, ampliando o campo de abrangência da EaD. Em alguns casos, é pedido ao estudante que esteja presente em determinados locais para realizar a sua avaliação. A presencialidade é muitas vezes necessária no processo de educação.
Modalidade e não um método

A Educação a distância é uma modalidade e não um método pois método significa processo de técnica, e também não enquadra na categoria de metodologia. Ela pode ser aplicada em diversas concepções e metodologias de educação; dizer que ela é um método é limitá-la.

A EaD caracteriza-se pelo estabelecimento de uma comunicação de múltiplas vias, suas possibilidades ampliaram-se em meio às mudanças tecnológicas como uma modalidade alternativa para superar limites de tempo e espaço.

O professor como mediador no EAD

Nesse processo de aprendizagem, assim como no ensino regular o orientador ou o tutor da aprendizagem atua como "mediador", isto é, aquele que estabelece uma rede de comunicação e aprendizagem multidirecional, através de diferentes meios e recursos da tecnologia da comunicação, não podendo assim, se desvincular do sistema educacional e deixar de cumprir funções pedagógicas no que se refere à construção da ambiência de aprendizagem. Esta mediação tem a tarefa adicional de vencer a distância física entre educador e o educando. O qual, deverá ser auto-disciplinado e auto-motivado, para que possa superar os desafios e as dificuldades que surgirem durante o processo de ensino-aprendizagem. Hoje, se tem uma educação diferenciada como: presencial, semi-presencial e educação à distância. A presencial são os cursos regulares onde professores e alunos se encontram sempre numa instituição de ensino. A semi-presencial, acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, utilizando tecnologia da informação. As pessoas se deparam a cada dia com novos recursos trazidos por esta tecnologia, que evolui rapidamente atingindo os ramos das instituições de ensino. Falar de educação hoje, tem uma abrangência muito maior, e fica impossível não falar na educação sem nos remetermos à educação a distância, com todos os avanços tecnológicos proporcionando maior interatividade entre as pessoas. Utilizando os meios tecnológicos a EaD veio para derrubar tabus e começar uma nova era em termo de educação. Esse tipo de aprendizagem não é mais uma alternativa, para quem não disponibiliza da educação formal, mas se tornou uma modalidade de ensino de qualidade que possibilita a aprendizagem de um número maior de pessoas. Antes o EaD não tinha credibilidade era um assunto polêmico e trazia muitas divergências, mas hoje esse tipo de ensino vem conquistando o seu espaço. Porém, não é a modalidade de ensino que determina o aprendizado, seja ela presencial ou à distância, aprendizagem se tornou hoje sinônimo de esforço e dedicação de cada um.

Fontes:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ead

↑ http://www.ead.ufms.br/ambiente/historico/
↑ Pronunciamento: "Os Quatro Pilares da Educação: O seu Papel no Desenvolvimento Humano". Unesco (13 de junho de 2003). Página visitada em 23 de dezembro de 2007.
↑ Sérgio Guidi (26 de julho de 2000). Movimento Nacional em Defesa da Língua Portuguesa. Página visitada em 23 de dezembro de 2007.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

"Memórias de uma candidata à emprego"

Este texto me chegou por e-mail e conseguiu expressar quase tudo por que passam os candidatos a emprego nos últimos tempos. Inclusive eu!! hehehehe... Infelizmente, alguns RH´s chegam a ser mesmo desumanos com seus candidatos, esquecendo-se que eles mesmos podem ser os candidatos amanhã, enfim fica a reflexão.

Memórias de uma candidata a emprego

Ana Beatriz Fuhrmann (*)

Se você está empregado hoje, certamente já passou por uma entrevista de emprego. Vale então, aquele famoso e antigo ditado popular de “não fazer com os outros aquilo que não gostaria que fosse feito com você”, certo? Errado.

Em virtude disso, uma profissional com experiência de quatro meses na função de “candidata a um emprego”, reúne aqui algumas dicas preciosas a todos os entrevistadores (papel esquecido pela maioria das matérias sobre emprego, que focam sempre o papel do candidato).


1. Abra o processo de seleção somente após se certificar que a vaga existe, e de saber exatamente o perfil desejado.
Candidatos são seres humanos, que fazem planos e criam expectativas. Receber como retorno da entrevista a notícia de que a vaga não foi aberta ou aprovada é frustrante. A primeira pergunta que lhe vem à mente é “se a vaga nunca existiu, porque um processo de seleção foi aberto?” E tão importante é abrir um processo externo somente quando se tem certeza de que não existe um profissional com o perfil desejado na própria empresa. Selecionar internamente pode pegar bem e poupar tempo.

2. Cumpra o horário estabelecido (por você) para a entrevista.
O horário da entrevista foi marcado de acordo com a sua agenda. Sendo assim, atrasos não devem acontecer. O candidato enquanto aguarda não está pensando em como o entrevistador é uma pessoa importante e imprescindível. Pensa sim é se deve permanecer no processo seletivo de uma empresa, que no mínimo, emprega um profissional desorganizado e sem comprometimento com prazos.

3. Desligue o seu celular durante a entrevista.
A não ser que você seja o presidente da empresa (e mesmo nesses casos), você é capaz de ficar uma hora com o celular desligado, sem que a empresa tenha fechar. Levar o celular consigo para o caso de uma emergência e avisar o candidato no início da entrevista é aceitável. Mas já fui interrompida por ligações de banco, tele-marketing, todas imprescindíveis e inadiáveis, eu imagino....

4. Leia o currículo do candidato antes da entrevista.
Começar a entrevista perguntando a idade do entrevistado, que no currículo vem geralmente logo após o nome, é constrangedor. Isso mostra ao candidato que você não deu a menor atenção para o assunto e dá a direção de como será o resto da entrevista.

5. Procure sempre um local reservado para fazer a entrevista.
Se uma sala de reuniões não estiver disponível, procure um lugar que você possa ficar a sós com o candidato, sem ser interrompido. Cafeteria ou refeitório da empresa jamais. Coloque-se na posição do candidato, se esforçando para demonstrar seu potencial, enquanto você presta atenção em quantos cafezinhos o gerente da outra área já tomou, e que pode estar te devendo um relatório...

6. Avise aos seus pares, chefes e subordinados que você estará em entrevista e desencoraje interrupções.
Aqui vale a mesma dica que foi dada para o celular. Com o mínimo de planejamento, você consegue se ausentar da sua mesa por uma hora. Se a carga de trabalho está tão absurda, simplesmente não marque entrevistas. Até porque, nesse caso, você não terá a menor condição de integrar um novo funcionário.

7. Preste atenção no que o candidato está dizendo.
Ao invés de ficar formulando a próxima pergunta, preste atenção na resposta que o candidato está dando para a pergunta que você acabou de fazer. Mas faça isso de fato, realmente ouça o que ele tem a dizer. Pode ser diferente da resposta que você daria para essa pergunta, mas isso não impede que seja tão interessante quanto. Esteja aberto para ouvir opiniões e pontos de vista diferentes dos seus.

8. Não faça perguntas estúpidas.
A mais clássica de todas? Perguntar porque o candidato quer trabalhar na sua empresa. Salvo numa entrevista para a Cruz Vermelha ou Greenpeace, qualquer resposta diferente de “porque parece uma empresa bacana e soube que tem um bom salário...” é pura balela. Quer outra? “Você sabe trabalhar sob pressão?” Sinceramente, você conhece algum trabalho que não tenha pressão? E pior, você imagina alguém respondendo “não, eu começo a tremer, a chorar, a gritar...?”

9. Não queira saber mais da empresa em que o candidato trabalhou ou trabalha do que ele próprio.
A não ser que você tenha trabalhado na empresa em questão recentemente, o que faz você pensar que sabe mais sobre a empresa do que uma pessoa que trabalha lá há anos? E pior, não critique ou fale mal da empresa em que o candidato trabalha. Além de ser extremamente deselegante, quem garante que um dia você não vai procurar emprego lá?

10. Trate o candidato com respeito.
Entrevistas sob pressão existem para um propósito bastante específico. Sem necessidade, vira falta de respeito, ou agressividade gratuita.

11. O processo só termina quando todos os candidatos recebem um retorno.
Se você fala que vai ligar em uma semana, dê o retorno em uma semana. Mesmo que seja para dizer que vai precisar de mais uma semana. O pior é que na maioria dos casos, não se recebe retorno algum!

12. Lembre-se de que amanhã o candidato pode ser você.
E lembre-se que toda e qualquer função é ocupada por um candidato, do servente ao presidente. Não os menospreze.

(*) Ana Beatriz Fuhrmann é uma profissional com experiência em vendas, marketing e trade marketing adquiridas em empresas de grande porte. E-mail anabeatrizsf@yahoo.com